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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Emigrantes com baixa escolaridade

Emigrantes de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné-Bissau têm baixa escolaridade 

São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné-Bissau são os três países com as maiores taxas de emigração de baixa escolaridade, e mais de dois terços dos seus emigrantes só completaram o ensino fundamental, revelam a ONU e OCDE.

Divulgados nas vésperas do Diálogo de Alto Nível sobre Migração Internacional e Desenvolvimento, que a Assembleia Geral das Nações Unidas realiza entre quinta e sexta-feira em Nova York, estes são os números mais recentes sobre as tendências migratórias mundiais.
Segundo o documento agora tornado público pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e o departamento de assuntos económicos e sociais das Nações Unidas, um terço de todos os imigrantes estabelecidos nos países da OCDE têm baixa escolaridade.
O número de migrantes internacionais na OCDE que não têm mais do que o ensino básico aumentou 12% nos últimos dez anos, sobretudo como resultado da procura de trabalhadores pouco qualificados e dos fluxos migratórios não relacionados com o trabalho, pode ler-se no mesmo texto.
A percentagem mais elevada de migrantes de baixas qualificações em 2010/11 foi de emigrantes nascidos em São Tomé e Príncipe (73%), Cabo Verde (68%), Mali (67%) e Guiné-Bissau (66%)

(in:vr)

 

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