As duas
centrais sindicais da Guiné-Bissau anunciaram esta sexta-feira que vão
decretar dois dias de greve geral se até quarta-feira o governo de
transição não pagar pelo menos 6 dos 10 meses de salários que deve aos
professores.
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) e a
Confederação Geral dos Sindicatos Independentes (CSGI) anunciaram esta
sexta-feira que vão decretar dois dias de greve geral se até
quarta-feira o governo não pagar pelo menos 6 dos 10 meses de salários
que deve aos professores.
Esta tomada de posição surge na sequência da inépcia das autoridades
de transição que tinham prometido, há cerca de duas semanas, viabilizar a
disponibilização de verbas do Fundo de Fomento Industrial para o
pagamento dos salários em atraso.
As centrais sindicais procuram pressionar as autoridades para que os
professores possam voltar a dar aulas nas escolas públicas. Recorde-se
que apesar do ano lectivo ter começado oficialmente a 30 de setembro, as
escolas encontram-se fechadas por causa da greve de 90 dias decretada
pelos professores.
Entrevistámos o secretário-geral da CGSI, Filomeno Cabral, que
explica o processo que levou à tomada de posição das centrais sindicais.
(in:rfi)
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