Miguel Trovoada, antigo Presidente de São Tomé e Príncipe, referiu que na nova etapa da Guiné-Bissau o importante é "consolidar as instituições democráticas saídas das recentes eleições legislativas e presidenciais e estabilizar a vida política e social, para que haja condições de paz e de segurança, estabilidade para o relançamento da vida económica".
"Isto é que é o fundamental. Julgo que as Nações Unidas tiveram um papel importante, sobretudo neste período de transição, tiveram lá um representante permanente e é dar continuidade nesta nova etapa", sublinhou Miguel Trovoada.
O antigo secretário executivo da Comissão do Golfo da Guiné desloca-se a 05 de Agosto a Nova Iorque, onde vai manter um encontro sobre os termos da nova missão, em que vai trabalhar na Guiné-Bissau.
"Aguardo que o presidente em exercício da comissão, que é o Presidente da Guiné Equatorial, organize a transição, para a posse de novos membros, e logo depois disso libertar-me-ei e seguirei para Nova Iorque", resumiu.
O anúncio da nomeação de Miguel Trovoada como representante especial do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para a Guiné-Bissau, foi divulgado quarta-feira em Nova Iorque.
Miguel Trovoada, 78 anos, sucede no cargo ao timorense Ramos Horta, que permaneceu 18 meses na função.
A Guiné-Bissau conheceu depois da independência períodos conturbados, marcados por golpes de estado, tendo sido instaurado um período de transição após o último golpe de Estado em Abril de 2012.
A fase de transição terminou agora, depois de realizadas eleições legislativas e presidenciais no país.
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