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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Portugal: Em duas semanas, 319 médicos de todo o país integram a plataforma Apoio Médico a Refugiados

Em apenas duas semanas, 319 médicos de todo o país decidiram integrar a plataforma com o nome Apoio Médico a Refugiados. E comprometeram-se a dar o melhor que têm como pessoas e profissionais.

 
Querem fazer consultas, avaliar o estado de saúde e apostar na educação e prevenção. Mesmo que para isso tenham de se deslocar até à nova residência ou aos centros onde vão ficar os refugiados. Esta é uma iniciativa que nasceu no facebook, de raiz comunitária.
 
Mas a Ordem dos Médicos e as respetivas secções regionais também se estão a organizar para dar consultas, fazer check up e reforçar as respostas que já existem no SNS. Também decidiram abrir as portas para acolher famílias de refugiados, que começam a chegar este mês.

"Queremos humanizar a medicina. Preocupamo-nos com os doentes e queremos diminuir o sofrimento dos refugiados", explica Ana Correia, a médica ligada à medicina geral e familiar do Porto que criou a plataforma e se orgulha de ter agregado tantos clínicos em pouco tempo. Admitindo a elevada adesão, já comunicou à Ordem dos Médicos e à Plataforma de Apoio aos Refugiados , que "agradeceu e ficou de nos contactar assim que houvesse essa necessidade.

O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, diz que já comunicou "oficialmente a disponibilidade da ordem". Primeiro, já anunciou que tem um apartamento em Lisboa, no âmbito do Fundo de Solidariedade . "Podemos integrar um ou duas famílias", admite.O Ministério dos Negócios Estrangeiros já foi contactado. Mas o apoio médico tem de ser de forma coordenada e até agora não recebemos informações, nem de quantas pessoas vêm, para onde e quais as circunstâncias".

Assumindo que os médicos "têm o dever de ajudar", lembra que "é preciso organizar apoios. Mesmo para check up é preciso análises e exames. Nós fornecemos as pessoas, mas tem de haver quem se responsabilize."
 
 
 
 

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