Cartazes das autárquicas vão cobrir casas na Guiné Bissau
Parte das telas seguirá em bruto para remendar os
estragos da época das chuvas no país africano, enquanto o restante
material das eleições será transformado em tendas, mochilas e sacos para
a distribuição de arroz.
A “Viver 100 Fronteiras”, uma
organização não governamental com sede em Santa Maria da Feira, está a
desafiar os partidos políticos e os movimentos de independentes que
concorreram às eleições autárquicas para que lhe entreguem as telas
usadas em milhares de “outdoors” que espalharam pelo País nas últimas
semanas.
Segundo explicou ao Negócios a coordenadora de projectos, Patrícia Soares, o objectivo é enviar as primeiras telas, em bruto, no contentor que vai enviar nos próximos dias – o 25.º em cinco anos de existência – para a Guiné Bissau, juntamente com tintas, cimento e chapas. É em Geba, no Interior do País, a quatro horas e meia de carro da capital, que está a reconstruir uma escola primária e um centro de saúde que, tal como as palhotas e tabancas, ficam sem telhado logo que caem as primeiras “poderosas” chuvas.
Depois de recolhidas, as restantes lonas serão cortadas e transformadas em materiais úteis naquele país africano, como tendas, sacos e mochilas. Uma modificação que exige o patrocínio de empresas têxteis da região Norte e que esta voluntária internacional disse que até poderia ser suportada pelas próprias estruturas partidárias, que acabaram de gastar “rios de dinheiro apenas para a campanha” eleitoral.
“Gostava que [os partidos] ajudassem e até se prontificassem a fazer também essa modificação porque isso terá um custo, terá de ser feito em fábricas têxteis. Não lhes ficava nada mal”, acrescentou Patrícia Soares, que pretende levar esses materiais na próxima missão ao país lusófono, agendada para Março. O contacto com os partidos e movimentos vai ser promovido pela agência de comunicação que trabalhou na campanha do independente Nuno Cardoso à Câmara do Porto.
(in: negocios)
(foto- negócios) |
Segundo explicou ao Negócios a coordenadora de projectos, Patrícia Soares, o objectivo é enviar as primeiras telas, em bruto, no contentor que vai enviar nos próximos dias – o 25.º em cinco anos de existência – para a Guiné Bissau, juntamente com tintas, cimento e chapas. É em Geba, no Interior do País, a quatro horas e meia de carro da capital, que está a reconstruir uma escola primária e um centro de saúde que, tal como as palhotas e tabancas, ficam sem telhado logo que caem as primeiras “poderosas” chuvas.
Depois de recolhidas, as restantes lonas serão cortadas e transformadas em materiais úteis naquele país africano, como tendas, sacos e mochilas. Uma modificação que exige o patrocínio de empresas têxteis da região Norte e que esta voluntária internacional disse que até poderia ser suportada pelas próprias estruturas partidárias, que acabaram de gastar “rios de dinheiro apenas para a campanha” eleitoral.
“Gostava que [os partidos] ajudassem e até se prontificassem a fazer também essa modificação porque isso terá um custo, terá de ser feito em fábricas têxteis. Não lhes ficava nada mal”, acrescentou Patrícia Soares, que pretende levar esses materiais na próxima missão ao país lusófono, agendada para Março. O contacto com os partidos e movimentos vai ser promovido pela agência de comunicação que trabalhou na campanha do independente Nuno Cardoso à Câmara do Porto.
(in: negocios)
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