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Joseph Pulitzer

sexta-feira, 3 de julho de 2015

40 Anos Cabo Verde: "Não crescemos tanto como seria desejável"

Quarenta anos depois da independência, Cabo Verde continua dependente do exterior, mas muito se deve a ter tido um "ponto de partida muito baixo" e por não ter crescido economicamente "tanto como seria desejável", defendeu o chefe de Estado cabo-verdiano.


Numa entrevista à agência Lusa, por ocasião das quatro décadas como Estado soberano -- acedeu à independência a 05 de julho de 1975 -, Jorge Carlos Fonseca salientou que, se Cabo Verde tivesse partido com condições mais favoráveis, "talvez" o país fosse, hoje em dia, menos dependente.

"Em 1975, Cabo Verde era um país com um PIB per capita baixíssimo, com uma ainda elevada taxa de analfabetismo, com um acesso à educação ainda restrito e sem infraestruturas de desenvolvimento, nem portuárias, nem rodoviárias, nem com indústria de agricultura, só agricultura de subsistência", argumentou.

País não está imune ao mundo das redes do tráfico de droga

Cabo Verde "não está imune ao mundo das redes de tráfico de droga", mas é "excessivo" e "extremado" dizer que o país viu agravada a sua situação financeira nos últimos anos devido ao combate ao narcotráfico no arquipélago.

A resposta veio do presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, a uma pergunta feita pela agência Lusa sobre se a crise económica internacional seria menos sentida em Cabo Verde se as autoridades da Cidade da Praia não tivessem apertado as malhas ao tráfico de droga no país.


"Essa informação é extremada. É excessiva. Se me disser que sem ajuda pública ao desenvolvimento (APD) não teríamos conseguido os índices de crescimento que temos tido, dir-lhe-ei que tem toda a razão, que tem grande parte de razão", respondeu.
 
 
 

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