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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Portugueses criam tecnologia que permite extrair pedras dos rins em dois minutos

Uma equipa liderada pela Universidade do Minho (UMinho) criou uma tecnologia que permite extrair pedras dos rins em apenas um ou dois minutos, dispensando ainda o uso de radiação, foi hoje divulgado.


Em comunicado, a UMinho explica que a tecnologia utiliza um campo electromagnético para navegar com segurança uma agulha para punção do rim.

"Após os testes em animais, espera-se avançar para ensaios nos humanos a partir do próximo ano", acrescenta.

Segundo Estêvão Lima, professor da Escola de Ciências da Saúde da UMinho, extrair pedras nos rins demora actualmente duas horas e "depende muito quer da experiência do cirurgião quer do uso de radioscopia, que pode ter consequências sérias de radiação no doente e no cirurgião".

Na prática, pica-se com uma agulha de 20 centímetros na zona lombar do paciente, abrindo caminho aos instrumentos cirúrgicos para a remoção.

"Mas a técnica que agora criámos é mais rápida, menos invasiva e permite ver no ecrã do computador a rota que a agulha deve seguir", resume Estêvão Lima, também cientista do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde e director do serviço de Urologia do Hospital de Braga.

O novo processo, que demora em média um a dois minutos, facilita ainda a tarefa a médicos menos experientes e aumenta a segurança dos procedimentos. (*)

O projecto decorre em parceria com o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e já foi testado em animais.

Os investigadores estão a aperfeiçoar o sistema com o fim de obter o certificado para futuros testes em pessoas.

Caso estes venham a ser bem-sucedidos, espera-se que o primeiro produto seja patenteado e chegue às salas de operações a partir de 2016.
 
A pesquisa venceu o 1.º Prémio no Simpósio da Associação Portuguesa de Urologia, foi eleita para as melhores comunicações do Congresso Europeu de Urologia 2014 e tem sido publicada em revistas científicas internacionais.

As pedras nos rins afectam uma em cada 200 pessoas, sobretudo os homens.

(*) O novo processo, que demora em média um a dois minutos, facilita ainda a tarefa a médicos menos experientes e aumenta a segurança dos procedimentos



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