O I Encontro América Latina – CPLP, que esta sexta-feira (14) junta em Lisboa representantes de uma vintena de países, aposta no reconhecimento do eixo Europa-América Latina-países da CPLP. Segundo a ideia destacada pelo jornal Oje, a partilha do espaço ibero-americano é uma vantagem que poderá e deverá ser por todos melhor aproveitada a nível dos negócios.
«Esta reunião vai abordar a importância do reconhecimento deste “triângulo estratégico” Europa-América Latina-países da CPLP, unido por uma inter-compreensão linguística entre o português e o castelhano que representa um mercado de cerca de 900 milhões de pessoas, com as oportunidades que existem de parte a parte em vários sectores», explicou ao jornal Francisco Almeida Leite, administrador executivo da SOFID.
O I Encontro América Latina – CPLP «é, por assim dizer, uma investida de diplomacia económica, promovida por duas instituições ligadas ao desenvolvimento: a SOFID (Sociedade Financeira para o Desenvolvimento) e o IPDAL (Instituto para a Promoção e Desenvolvimento da América Latina)», escreve o jornal diário.
Diversos nomes da vida diplomática, política e económica da lusofonia e da América Latina reuniram-se esta manhã no Grémio Literário no I Encontro América Latina – CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), duas regiões do mundo unidas por fortes laços linguísticos e culturais. Pelos negócios também, mas em menor dimensão.
Para além de uma apresentação da SOFID aos diplomatas presentes, estava confirmada a presença de representantes de mais de 20 países da América Latina e das Caraíbas, bem como da CPLP.
O encontro pretende dar a conhecer aos representantes deste grupo de países que esta sociedade (Sofid) tem actualmente contratados projectos de investimento no montante global de 49,29 milhões de euros, que se distribuem por países de África e América Latina e compreendem diversos sectores de actividade.
O apoio da SOFID a estes projectos – de raiz, modernização ou expansão – «traduz-se em 13,04 milhões de euros, entre empréstimos e emissão de garantias bancárias», refere a fonte.
Sem comentários:
Enviar um comentário