O Hospital Regional de Bafatá se depara com falta de técnicos de saúde e de assistência medicamentosa, numa altura em que se regista o aumento de casos do paludismo naquela região leste da Guiné-Bissau.
A revelação foi feita este fim-de-semana pelo Director Clínico do referido centro hospitalar, Zito Sambú.
Revelou que nos últimos dois meses o hospital tem registado mais de 60 casos de paludismo diariamente e que o aumento de casis de paludismo se deve as condições climáticas favoráveis à reprodução dos mosquitos.
Sambu disse que a maioria dos doentes chega ao hospital com anemia severa, e que alguns não conseguem aguentar e acabam por morrer.
Disse que esta situação, as vezes, é associada a falta do poder económico dos familiares que não conseguem comprar os medicamentos receitados, uma vez que o hospital não dispõe de medicamentos vendidos à preços mais em conta.
Zito Sambú aconselhou a população da região a reforçarem as medidas de prevenção que, segundo ele, passa necessariamente pela limpeza dos arredores das habitações, e dormirem debaixo de mosquiteiros.
Pediu às mulheres grávidas a fazerem sempre as suas consultas pré-natal e seguirem as orientações dadas pelos técnicos da saúde para evitar o contágio do paludismo.
Em relação a insuficiência do pessoal, Zito Sambú indicou que o bloco operatório dispõe apenas de um anestesista e se, por alguma razão não tiver disponibilidade, o bloco é fechado. E que o hospital funciona apenas com dois técnicos de laboratório.
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