O Primeiro Ministro, José Maria Neves, qualificou as Forças Armadas de "notável escola de cidadania e um bastião moral” do país. José Maria Neves falava em Mindelo, São Vicente, na cerimónia de juramento à bandeira dos recrutas da Segunda Incorporação de 2014, no Centro de Instrução de Morro Branco.
Para o Chefe do Governo “constitui orgulho para a Nação cabo-verdiana quando seus filhos não poupam sacrifícios, esforços para a sua defesa, preservação das conquistas da Independência e da Democracia”. José Maria Neves destacou a presença de 11 mulheres, num contingente de 399 recrutas que prestaram juramento à bandeira, assumindo que o Governo deve continuar a investir na criação de condições “propícias” para o cumprimento do Serviço Militar Obrigatória pelas mulheres, no quadro da política de Igualdade e Equidade de género, plasmado no Programa do Governo, como uma das dimensões transversais de acção governativa, assim como o emprego, a juventude e o ambiente.
O Primeiro Ministro afirmou que Cabo Verde “não pode vacilar na sua segurança nacional, nem pode acanhar diante das ameaças externas”, considerando que o país não pode permitir que o espaço aéreo e marítimo seja utilizado como “corredor de tráficos ilícitos internacionais e de larga escala’”.
“Não devemos permitir que as ilhas sejam poiso seguro para criminosos, terroristas e traficantes’, acrescentou, os quais, para além de colocarem “em risco a segurança interna, perigam a estabilidade da comunidade internacional”.
José Maria Neves reconhece que, ainda há muito por fazer, apesar do caminho já percorrido, “das reformas realizadas e dos resultados positivos obtidos’’, sublinhando que os tempos adversos exigem que o país esteja cada vez mais vigilante e preparado.
“Devemos em terra, no ar e no mar, estar preparados para os desafios e as exigências”, defendeu o Chefe do Governo, lembrando que há que aperfeiçoar os comandos estratégicos e operacionais, alargar e gerir os meios e recursos disponíveis e ampliar a eficácia da cooperação nacional e internacional.
Os 399 recrutas, que prestaram juramento à bandeira, foram distribuídos pelas companhias de polícia militar, fuzileiros, artilharia antiaérea, artilharia terrestre, transmissões e maqueiro.
(in: pág. ministerial)
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