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sábado, 4 de julho de 2015

Apoio do Politécnico de Viana para criar Escola Superior Agrária no prazo de 3 anos

Dentro de menos de três anos, a Guiné-Bissau pretende ter em funcionamento uma nova Escola Superior Agrária. Para a concretização desta vontade, o país da África Ocidental vai contar com o apoio e a ajuda do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), que conta com uma Escola Superior Agrária “consolidada e bem -sucedida” na vila de Ponte de Lima.


Depois de, em 2012, por causa da crise sociopolítica que a Guiné-Bissau viveu, a cooperação com o IPVC ter sofrido uma ruptura, os novos governantes guineenses estão com vontade de retomar essa parceria. Esta quinta-feira, em conferência de imprensa, na Escola Superior de Educação do IPVC (ESE-IPVC), em Viana do Castelo, a Ministra da Educação da Guiné Bissau anunciou a vontade de contar com o apoio do Politécnico vianense no surgimento da nova Escola Agrária guineense.

Maria Odete Semedo explica que estão agora a fazer “a revisão de uma matéria que já foi leccionada há alguns anos mas que foi interrompida por um solavanco sociopolítico que perturbou a ordem constitucional da Guiné-Bissau”, no ano de 2012, e que foi ultrapassado com a eleição de um Primeiro-Ministro e de um Presidente da República “que têm a clarividência para orientar o país”.

“A formação de professores é um dos nossos calcanhares de Aquiles”, admite a ministra, dizendo que esta cooperação com o IPVC vai “ajudar muito a Guiné” pois o Politécnico vianense tem a “experiência e o conhecimento” necessários para apoiar o país africano no lançamento da Escola Superior Agrária, que será instalada num terreno “muito grande” que, no passado, já recebeu uma valência semelhante.

“A primeira meta que se colocou foi para dentro de três anos nós termos uma Escola Agrária, mas eu quis puxar o desafio para mais perto, tentando os dois anos e meio”, anunciou Odete Semedo.

Assim, explica, vão “abrir três frentes”: uma para a estrutura física, outra para a parte jurídica que será necessária para a abertura da Escola, e uma terceira frente ligada ao recrutamento de pessoal.

O Politécnico de Viana vai auxiliar o país africano na criação dos programas de ensino superior, trocando também conhecimento com os futuros formadores da escola guineense. Para isso, o IPVC poderá visitar a Guiné-Bissau e também os guineenses deverão visitar Viana do Castelo, como explicou o presidente do Politécnico, Rui Teixeira. “No próximo ano teremos já a frequentar vários mestrados do IPVC as pessoas que, no terreno, vão ser responsáveis por dar vida a este projecto”, anunciou.

“Depois da formação de recursos humanos, vamos tentar implementar os próprios cursos”, ajudando na definição de conteúdos, acrescentou Rui Teixeira.

Maria Odete Semedo reuniu também, esta quinta-feira, com o executivo da Câmara Municipal de Viana do Castelo, num encontro que serviu para dar a conhecer as potencialidades de Viana do Castelo, município onde já existe uma geminação com Cacheu.

Viana do Castelo está geminada com Cacheu desde novembro de 1988, altura das comemorações do IV Centenário da criação da cidade, por haver muitas similitudes, geográficas e históricas entre si.
 
 
 
 
 
 

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