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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Ex-líder de Cabo Verde apela à união

"O meu desejo é que se unam todos à figura do primeiro-ministro Carlos Correia e que façam um governo que trabalhe e resolva os problemas do país. Se será de pouca duração ou por algum tempo mais, não sei, mas o importante é que o governo persista, governe e resolva os problemas mais urgente do país", apelou Pedro Pires, ex-presidente de Cabo Verde e dirigente do PAIGC.


O ex-presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, apelou, quarta-feira (14), para a união de todas as forças à volta do novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, para que o Governo possa resolver os principais problemas do país.

"O meu desejo é que se unam todos à figura do primeiro-ministro, Carlos Correia, e que façam um governo que trabalhe e resolva os problemas do país. Se será de pouca duração ou por algum tempo mais, não sei, mas o importante é que o governo persista, governe e resolva os problemas mais urgente do país", apelou Pedro Pires.

O ex-chefe de Estado cabo-verdiano falava aos jornalistas após uma audiência com o actual presidente, Jorge Carlos Fonseca, tendo como tema central a convocação do Conselho de Estado, com vista à marcação da data das eleições.

Pedro Pires disse não querer entrar em muitos comentários sobre a situação política na Guiné-Bissau, preferindo esperar o evoluir dos acontecimentos.

"Há que ter a cautela e guardar algum distanciamento e também ter alguma paciência e esperar que as coisas se clarifiquem", salientou. Pedro Pires elogiou Carlos Correia, lembrando que são da mesma geração, e disse que poderá desempenhar o papel de "aglutinador" neste "momento crítico" no país.

"Eu conheço bastante bem o primeiro-ministro Carlos Correia, estivemos juntos no PAIGC, é a quarta vez que é nomeado e indicado para dirigir o Governo da Guiné e isso significa que é uma pessoa com prestígio", sustentou.

Carlos Correia tomou posse terça-feira como novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, dois meses depois de o Presidente guineense, José Mário Vaz, ter demitido o executivo liderado por Domingos Simões Pereira.

O ex-chefe de Estado cabo-verdiano comentou ainda as situações políticas em Angola e Moçambique, que disse estar a acompanhar, mas lembrou que o "processo de consolidação e edificação das instituições dos Estados independentes é mais complexo e mais complicado do que se pensava".

"No princípio, pensava-se que após ganhar a independência tudo estava resolvido, mas afinal não é bem assim. Há um longo período de consolidação que nos obriga a esforços acrescentados", sustentou, esperando que os problemas nos dois países sejam resolvidos com resultados positivos.
 
 
 
 

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