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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Jornalista lança petição para ONU assumir a G-Bissau

Na Guiné-Bissau, o jornalista e activista dos direitos humanos, António Pedro da Góia lançou nesta quarta-feira uma petição para pedir às Nações Unidas que passem a tutelar o país.


Tony Goía, como é conhecido, colocou nas ruas em todo o país o documento “A Voz dos Cidadãos do Mundo”, com o qual pretende reunir, pelo menos, 10 mil assinaturas antes de apresentar a petição ao representante especial do secretário-geral das Nações Unidas no país Miguel Trovoada.

O jornalista acredita dar voz ao cidadão guineense ao avançar com essa petição porque os políticos guineenses não conseguem dirigir o país.

A única alternativa é "as Nações Unidas assumirem a gestão da Guiné-Bissau durante 20 anos, à semelhança do que aconteceu com Timor-Leste.

Em 42 anos como país independente, disse Góia à VOA, "a Guiné-Bissau continua a ser o país mais pobre do mundo e ninguém nos respeita, somos conhecidos como um país de narcotráfico, por isso, temos de levantar a nossa voz como cidadãos”.

Tony Góia continua a apontar o dedo aos políticos e diz não querer que eles hipotequem o futuro dos seus filhos “porque eles só matam, estão em guerra sempre, se enriquecem ilicitamente”.

Aquele quadro da televisão pública acredita que "as soluções internas já estão esgotadas", fruto do que diz ser "contradições insanáveis" dos dirigentes políticos do país e, por isso, apela também à contribuição dos guineenses na diáspora.

A recolha de assinaturas começou hoje e muitos voluntários levaram cópias da petição “para ser subscrita em todo o país e também na diáspora”.

O jornalista Tony Góia revela ainda que no dia da entrega do documento ao representante do secretário-geral das Nações Unidas em Bissau Miguel Trovoada ele quer ver a população na rua para mostrar ao mundo a sua indignação.
 
 
 
 

1 comentário:

  1. Sim, acho bem que a Guiné-Bissau seja colocada sob tutela da ONU. Já não é a primeira vez que surge essa sugestão, que há dois anos chegou a ser defendida por um cidadão chamado Azibo Berta.

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