O chefe de Estado guineense regressou hoje do Gana onde participou na cimeira da CEDEAO dedicada ao combate ao Ébola que atinge particularmente três países da sub-região - Guiné-Conacri, Serra-Leoa e Libéria - e também a situação de instabilidade no Burkina Faso.
"A única declaração que acho que é importante a nível dos chefes de Estado é a decisão de que temos que abrir as fronteiras, sejam elas aéreas, terrestres ou marítimas para evitar a estigmatização de pessoas que fazem parte desses países afetados pelo vírus Ébola", disse José Mário Vaz em declarações a jornalistas.
O presidente guineense afirmou que os chefes de Estado da CEDEAO entenderam tomar esta medida para melhor fazer face à doença que "está a causar grandes males" a toda comunidade oeste africana.
A Guiné-Bissau encerrou as suas fronteiras com a Guiné-Conacri em 08 de agosto. Os dois países fazem fronteira terrestre e existe um grande fluxo transfronteiriço, sobretudo de comerciantes.
"Os guineenses têm feito um bom trabalho no sentido de que o vírus Ébola não chegue ao nosso país. Quero destacar o papel das Forças Armadas, mas quero pedir que reforcem a vigilância em todos os sentidos", declarou José Mário Vaz ainda no aeroporto de Bissau.
(foto da net) |
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