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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Cooperação Portugal e Guiné-Bissau

Portugal vai preparar um programa estratégico de cooperação com a Guiné-Bissau para três ou quatro anos. Quer responder aos «objetivos e prioridades de médio-longo prazo» do Governo guineense, anunciou esta quarta-feira, no Parlamento, o ministro dos Negócios Estrangeiros.


«No início de 2015 estaremos em condições de preparar um programa estratégico de cooperação com um horizonte temporal de três ou quatro anos, em resposta aos objectivos e prioridades de médio-longo prazo do Governo da Guiné-Bissau», afirmou o ministro Rui Machete, durante a audição conjunta das comissões parlamentares de Negócios Estrangeiros e de Finanças, a propósito da proposta do Governo sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano.

Lisboa e Bissau estão «a entrar numa nova fase no relacionamento bilateral, com a retoma de programas de cooperação institucional», disse, recordando que na semana passada os dois governos assinaram um plano de acção para os próximos oito meses, no valor de 6.825.000 euros.

Portugal «colabora activamente na elaboração e concretização da rota que foi traçada para a recuperação da Guiné-Bissau», nomeadamente nas áreas da governação, Estado de Direito e direitos humanos, reforçou.

Machete considerou que, com a realização de eleições presidenciais e legislativas, a Guiné-Bissau conheceu «uma reviravolta importante», após dois anos de governo de transição na sequência do golpe de Estado militar de 2012.

«Todos os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [CPLP] querem veementemente que a Guiné-Bissau esteja hoje legitimada do ponto de vista democrático, como já se encontra hoje, e que volte ao desenvolvimento económico necessário para que o seu povo tenha condições de vida aceitáveis».

Questionado pela deputada Paula Gonçalves (PSD) sobre o combate ao vírus do Ébola, Rui Machete salientou que nos países africanos de língua portuguesa da região atingida pela epidemia - São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné-Bissau - «não houve ainda casos e afigura-se possível que venham a ser poupados».

«Estamos a estabelecer um plano concreto de acções meramente preventivas", mencionou, acrescentando que "há um esforço grande que se traduz numa afectação de verbas para a eventualidade de uma intervenção, no caso de alguém que esteja infectado pela doença possa ter o tratamento adequado», com atenção particular para o pessoal médico.



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