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terça-feira, 7 de julho de 2015

Ébola: Cabo Verde "vigilância atenta"

A informação foi avançada à imprensa pelo diretor nacional da Saúde de Cabo Verde, Tomás Valdez, para dar a conhecer as conclusões de uma reunião inter-ministerial sobre o Ébola, salientando, porém, que "não se deve baixar a guarda".


"A comissão inter-ministerial recomendou isso mesmo: que os serviços não devem baixar a guarda, até porque hoje estamos a falar do Ébola, mas existem outras doenças que circulam a nível de outros países e Cabo Verde é um país global e as doenças também têm esse carácter global. Nunca sabemos a proveniência do próximo episódio", realçou.

Segundo Tomás Valdez, a recomendação feita pelos ministros vai no sentido de transformar a vigilância numa acção de rotina dos serviços de saúde, que, indicou, juntamente com outros serviços afins, têm estado a desenvolver actividades de controlo e vigilância.

"Particularmente no que diz respeito aos pontos de entrada no país, nomeadamente os aeroportos e os portos, como também nas estruturas que prestam cuidados de saúde, como formação dos profissionais, elaboração do Plano Nacional de contingência para Ébola e na disponibilidade de meios para enfrentar a situação para um provável caso", prosseguiu.

Tomás Valdez lembrou que Cabo Verde tem estado vigilante desde quando se iniciou a epidemia de Ébola nos países da África Ocidental e que até ao momento o trabalho desenvolvimento é positivo, já que no território nacional não se registou nenhum caso da doença.

O director nacional de Saúde cabo-verdiana sublinhou que o Ébola "veio para ficar" na região africana, transformando-se numa doença endémica, que, de tempos em tempos, poderá voltar a ter novos episódios, enfatizando, por isso, a importância da vigilância permanente.

O surto de Ébola, que começou em dezembro de 2013 na Guiné-Conacri, já vitimou mais de 11 mil pessoas, sobretudo em países da África Ocidental, com destaque para a Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria, o país mais afectado, com cerca de cinco mil mortos.

O vírus transmite-se por contacto directo com sangue, fluidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados, provocando febres hemorrágicas que, na maioria dos casos, são fatais.




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