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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Países africanos de língua portuguesa em alerta devido ao zika

As autoridades de saúde dos países africanos de língua portuguesa reforçaram o nível de alerta para a crise global causada pelo vírus Zika, apesar de só existirem casos significativos em Cabo Verde.


Em Cabo Verde, existem mais de sete mil diagnósticos suspeitos de infeção por vírus Zika, sem ocorrência de casos de microcefalia, informou hoje o Ministério da Saúde cabo-verdiano, sublinhando a trajectória descendente da epidemia no país.

Segundo o Ministério da Saúde, desde o início da epidemia, em outubro de 2015, até 24 de janeiro de 2016 foram registados 7.164 casos de Zika, "com uma tendência decrescente nas últimas cinco semanas".

A maioria dos casos foram registados na cidade da Praia (4.837), seguida de São Filipe, na ilha do Fogo (1.230) e da ilha do Maio (501).

Já São Tomé e Príncipe "mantém-se em alerta" devido a ameaça do vírus Zika declarado em Cabo Verde, país com o qual o arquipélago tem duas ligações aéreas semanais, disse à Lusa fonte do ministério da saúde.

"A situação não se alterou desde finais de janeiro, altura em que o Ministério da Saúde decidiu colocar em alerta os centros de saúde, numa eventualidade de surgimento de um ou outro caso", disse a mesma fonte.

Na semana passada, o governo são-tomense anunciou um conjunto de medidas para travar uma eventual entrada no país do vírus. Segundo o diretor dos cuidados primários da saúde, Amadeu Maia, o mosquito transmissor do vírus Zika "existe no país e isso já constitui um problema".

"Todos nós aqui em S. Tomé conhecemos esse tipo de mosquito, convivemos com ele dia-a-dia", disse o médico.

Na Guiné-Bissau, a reunião do Conselho de Ministros de 04 de fevereiro, o Governo decidiu incluir o vírus Zika na lista de doenças com potencial epidémico no país e instruir o Ministério da Saúde e a secretaria de Estado dos Transportes para tomarem medidas de prevenção.

Em Angola, as autoridades angolanas não têm notificação da presença do vírus Zika no país, até ao momento, informou hoje à Lusa a directora nacional de Saúde Pública de Angola, Adelaide de Carvalho.

"Não temos qualquer tipo de informação a esse respeito, por enquanto. Nenhuma notificação", disse a responsável.

Situação semelhante passa-se em Moçambique, um país em que ainda não foram registados casos do vírus Zika, mas onde já existe um plano de prevenção.

"Nós não temos registos de pessoas com Zika, bem como da circulação do vírus", disse a directora-adjunta da Saúde em Moçambique, Maria Benigna Matsinhe.
 
 
(Reuters- Jorge Cabrera)

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