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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Vitimização alarmista: a posição acusa PAIGC de preparar golpe contra Presidente

O Partido da Renovação Social (PRS) acusa o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de ter "um plano" para o "afastamento ou assassínio de José Mário Vaz", referiu em comunicado divulgado durante o fim-de-semana.


Para o PRS, o facto de o PAIGC ter estado, ultimamente, a exigir a realização de eleições gerais no país (legislativas e presidenciais) só pode significar que está a preparar um golpe para colocar Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento, à frente da Guiné-Bissau.

De acordo com a Constituição guineense, em caso de impedimento do Presidente eleito, o líder da Assembleia Nacional Popular (ANP) assume a chefia do país de forma automática.

O Partido da Renovação Social acusa ainda o presidente do Parlamento guineense de desrespeitar as ordens do Supremo Tribunal de Justiça, que mandou devolver o mandato a 15 deputados do PAIGC que tinham sido expulsos do hemiciclo.

Para o PRS, Cipriano Cassamá cumpre a agenda do PAIGC, visando levar o Parlamento a uma situação de bloqueio para que o Presidente José Mário Vaz o possa dissolver e convocar eleições antecipadas.

O partido fundado pelo falecido ex-presidente guineense, Kumba Ialá, ameaça abrir um processo à luz do regimento para destituir Cipriano Cassamá das funções de presidente da ANP.

Também na mesma linha de críticas, um grupo de 17 partidos sem representação parlamentar acusa Cipriano Cassamá de pretender "dar um golpe" contra o Presidente guineense, José Mário Vaz, assumindo o lugar deste.

Num comunicado também distribuído no fim de semana, o grupo, onde se destacam antigos líderes de partidos que governaram a Guiné-Bissau na sequência do golpe de Estado militar de 2012, pede a José Mário Vaz que tome medidas para "pôr cobro ao caos e desordem" no país.



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