O programa internacional Aircop para combate ao tráfico de drogas e outras matérias ilegais vai ser aplicado no aeroporto internacional da Guiné-Bissau.
A formação inicial a partir da qual vão ser seleccionados os futuros membros da unidade arranca hoje em Bissau e conta a com a presença de formadores de autoridades portuguesas, da Organização Mundial das Alfândegas, Interpol e Polícia Judiciária guineense.
O objectivo passa pela criação de uma "célula anti-tráfico" no aeroporto, "com ligações em tempo real" com o resto do mundo "para intercâmbio de informações criminais", acrescentou a mesma fonte do Escritório das Nações Unidas para a Droga e Crime Organizado (UNODC).
Um total de 25 elementos das diferentes forças guineenses vai participar neste primeiro momento de formação que decorre até dia 22 e que deverá incluir acções de treino em contexto de trabalho.
Está prevista a instalação de gabinetes e equipamentos de vigilância e inspeção no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, com capacidade para estarem ligados em tempo real a bases de dados da Organização Mundial das Alfândegas e Interpol, por exemplo.
A unidade Aircop deverá integrar elementos das diferentes autoridades já presentes no local.
O programa funciona em 24 países de África, América Latina e Caribe e é promovido pelo UNODC, pela Organização Mundial das Alfândegas e pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
O financiamento é atribuído pela Comissão Europeia e o programa conta ainda com o apoio do Canadá com o objectivo geral de combater as redes ilegais de drogas e outros produtos ilícitos.
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