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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O ESPELHO DA INAPTIDÃO, INOPERÂNCIA E INCAPACIDADE DA CLASSE POLITICA E DIRIGENTE GOVERNATIVA

A organização não-governamental Viver 100 Fronteiras vai enviar, a 22 deste mês, um "contentor escola" para a Guiné-Bissau, que, além de transportar ajuda humanitária, pretende transformar como sede na capital guineense, disse hoje a directora da instituição.


Em declarações à agência Lusa, Natália Rocha lembrou que aquela organização não-governamental (ONG), criada em 2009, desenvolve desde então operações de cariz humanitário com vários hospitais e escolas guineenses, tendo enviado um total de 43 contentores, maioritariamente com material hospitalar e didático, no valor de 52 milhões de euros.

Com dois contentores ainda por desalfandegar em Bissau desde agosto
, altura em que se registou nova crise política na Guiné-Bissau, a ONG portuguesa decidiu investir numa sede na capital guineense, pelo que o novo contentor está transformado, com portas e janelas, para funcionar como escritório.

Para conseguir concretizar esta última iniciativa, a Viver 100 Fronteiras, com sede em Fiães, no concelho de Santa Maria da Feira (norte de Portugal), contou com a parceria de três empresas de transporte e de logística e da paróquia do Canidelo (Vila Nova de Gaia, norte de Portugal).

O contentor, que se juntará aos dois por desalfandegar em Bissau (ainda não há autorização para isentar as toneladas de material hospitalar), transporta também brinquedos que a ONG portuguesa pretende oferecer a todas as crianças internadas nas pediatrias dos diferentes hospitais guineenses.

Natália Rocha adiantou, por outro lado, que o contentor a expedir, que deverá chegar a Bissau a 10 de dezembro próximo, leva também uma carrinha para apoiar a associação, bem como roupa e calçado para as famílias mais carenciadas.

Quanto à instalação de uma sede em Bissau, a directora da ONG indicou ser uma "solução provisória" até que as autoridades guineenses, sobretudo as camarárias, concedam um espaço definitivo para funcionar, havendo o "sonho" de, também com contentores adaptados, criar um hospital e uma pequena escola.

Em Bissau, acrescentou, até que tal aconteça, o "contentor escola" vai funcionar como "centro de estudos" para crianças mais carenciadas ou com maiores dificuldades na aprendizagem, dará aulas sobre artes plásticas e apresentará filmes.

Segundo Natália Rocha, a organização não-governamental trabalha com os hospitais e centros de saúde de Bor, Cumura, Simão Mendes (os três em Bissau), Mansoa (centro), Bafatá, Geba e Gabu (leste) e Catió (sul), bem como com orfanatos e associações de deficientes e de cegos e ainda com instituições muçulmanas.

A ONG Viver 100 Fronteiras, garantiu, não vai parar o apoio humanitário à Guiné-Bissau, estando em curso conversações para dar continuidade a um projeto que já se estendeu à comunidade guineense nos Estados Unidos, que enviou dois contentores de ajuda humanitária para Lisboa para serem reencaminhados para Bissau.
 
(VIA ang)
 
 
 

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