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Joseph Pulitzer

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Justiça pelas ruas da amargura....

A permanência de Induta na cadeia Mansoa foi confirmada por um dos seus advogados, Ruth Monteiro que disse estranhar o comportamento do Tribunal Militar Superior.


“Estranhamente Induta ainda não se encontra em liberdade, 24 horas depois e após várias diligências terem sido feitas neste sentido, não acredito que ele tenha sido libertado hoje”, disse. “Podemos dizer que estamos perante um crime de desobediência à ordem imediata do Supremo Tribunal de Justiça”, disse Ruth Monteiro.

Segundo a advogada a justiça militar justificou a não libertação de Induta alegando que não dispunha de combustível para uma viatura a fim de informar em Mansoa sobre a ordem da libertação de Zamora Induta. A advogada de Zamora Induta disse também ter sido ameaçada de morte e a viatura de um dos seus colegas foi alvo de vandalização.
 
“Recebi duas mensagens através do meu telemóvel com seguinte teor: “No kunsi bo kasas tudu, ku bo tarbadju, no na sapa bos padas-padas, bo disparci”, ou seja, “Conhecemos a tua casa e o teu trabalho, vamos cortar-te aos pedaços, assim desapareces”, enquanto a segunda mensagem era: “Bo purpara pa muri” que significa “Preparem-se para morte”.

A primeira ameaça foi envida à advogada através da rede de telemóvel da operadora MTN, cujo assunto já foi comunicado às autoridades através da Polícia Judiciaria. “Defendemos o nosso constituinte com base na lei e se há ajuste de contas a fazer deve ser feito nos tribunais, mas somos obrigados a fazer o nosso trabalho porque não podemos fechar os olhos e deixar que as coisas de aconteça”, disse Ruth Monteiro.
 
 
 
 

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