Rui Araújo - que falava em Díli no arranque do Fórum da Juventude da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) - referiu-se ao papel transformador dos jovens, recordando a sua importância nos movimentos em Portugal, África e Timor-Leste.
Movimentos de mudança, recordou, que tiveram em comum "partir da iniciativa de jovens nos seus 20 e 30 anos de idade tais com Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Samora Machel, os jovens capitães do 25 de abril e Nicolau Lobato" entre outros.
"Jovens que sentiram em determinada altura que poderiam fazer mais e melhor pelo seu país, jovens que arregaçaram as mangas ao trabalho e elevaram a voz para fazerem ouvir as suas ideias que podiam transformar, e transformaram a vida da população, não só naquele presente mas também em todo o futuro", disse.
Líderes jovens que inspiraram, participando ativamente na vida das suas comunidades, com "reivindicações e contestações" que representaram "um enorme contributo para a libertação" dos países que celebram quatro décadas de independência.
"Estes foram movimentos cujos valores de emancipação mudaram os nossos países com repercussões na ordem político tanto regional como global", disse.
Agora, libertada a pátria pela geração anterior de jovens é tarefa de gerações subsequentes libertar o povo", disse Rui Araújo, recordando os esforços necessários, particularmente dos jovens, para cumprir os objetivos de desenvolvimento.
"Contem com o nosso incentivo para criar metas, construir estratégias e caminhos que tenham realmente impacto nas desigualdades sociais, na luta contra a pobreza e contra a injustiça, na proteção do ambiente e na promoção da paz", disse.
"A juventude lusófona tem um potencial ainda maior como novo paradigma para a transformação global, no âmbito da construção e desenvolvimento sustentável das nossas comunidades, dos nossos países e a nível global", afirmou, dirigindo-se à "geração Z", dos jovens que nasceram a partir da década de 1990.
O papel dos jovens, disse, pode destacar-se em iniciativas mais políticas, como o Parlamento da Juventude que existe já em vários países lusófonos (Brasil, Moçambique, Portugal e Timor-Leste) ou em atividades económicas, como o setor agrícola.
"Vemos mais jovens dedicados à cultura de produtos que contribuem não só para a subsistência como para a economia", disse, referindo-se ainda a projetos como as Brigadas Juvenis, que "pretendem motivar os jovens para o desenvolvimento".
Proteção do ambiente, empreendedorismo e voluntarismo e cooperativas de jovens são outros exemplos de atividades em que as gerações mais jovens se têm destacado.
O Fórum da Juventude - em que participam delegados de sete dos sete países da CPLP (estão ausentes Moçambique e Guiné Equatorial) - decorre até quinta-feira com uma extensa agenda que inclui um seminário, ainda hoje, sobre o papel dos jovens como "novo paradigma para a transformação global".
CPLP e globalização, educação e desafios da globalização, jovens e empreendedorismo, identidade cultural versus globalização e o papel da mulher são os temas em debate no seminário previsto para esse primeiro dia do encontro, que não ocorria desde 2009.
As delegações de representantes de associações de jovens e estudantes dos nove Estados lusófonos chegaram a Díli no fim de semana realizando uma visita à ilha de Ataúro.
É a primeira vez que Timor-Leste acolhe uma reunião da juventude da CPLP, com a organização a cargo do Conselho Nacional da Juventude de Timor-Leste (CNJTL) que tem previsto várias atividades durante os dias dos encontros.
Na terça-feira decorre a Assembleia Geral do FJ da CPLP e a Assembleia Geral Ordinária onde se debaterá a Declaração de Díli e quarta-feira está reservada para várias visitas à Presidência, Palácio do Governo, Parlamento, Escola Portuguesa Ruy Cinatti e ao Arquivo e Museu da Resistência Timorense.
Na quinta, 24.º aniversário do massacre de 1991, está prevista uma marcha entre a Igreja de Motael e o Cemitério de Santa Cruz, a leitura e assinatura da Declaração de Díli e as comemorações culturais do Dia Nacional da Juventude.
Movimentos de mudança, recordou, que tiveram em comum "partir da iniciativa de jovens nos seus 20 e 30 anos de idade tais com Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Samora Machel, os jovens capitães do 25 de abril e Nicolau Lobato" entre outros.
"Jovens que sentiram em determinada altura que poderiam fazer mais e melhor pelo seu país, jovens que arregaçaram as mangas ao trabalho e elevaram a voz para fazerem ouvir as suas ideias que podiam transformar, e transformaram a vida da população, não só naquele presente mas também em todo o futuro", disse.
Líderes jovens que inspiraram, participando ativamente na vida das suas comunidades, com "reivindicações e contestações" que representaram "um enorme contributo para a libertação" dos países que celebram quatro décadas de independência.
"Estes foram movimentos cujos valores de emancipação mudaram os nossos países com repercussões na ordem político tanto regional como global", disse.
Agora, libertada a pátria pela geração anterior de jovens é tarefa de gerações subsequentes libertar o povo", disse Rui Araújo, recordando os esforços necessários, particularmente dos jovens, para cumprir os objetivos de desenvolvimento.
"Contem com o nosso incentivo para criar metas, construir estratégias e caminhos que tenham realmente impacto nas desigualdades sociais, na luta contra a pobreza e contra a injustiça, na proteção do ambiente e na promoção da paz", disse.
"A juventude lusófona tem um potencial ainda maior como novo paradigma para a transformação global, no âmbito da construção e desenvolvimento sustentável das nossas comunidades, dos nossos países e a nível global", afirmou, dirigindo-se à "geração Z", dos jovens que nasceram a partir da década de 1990.
O papel dos jovens, disse, pode destacar-se em iniciativas mais políticas, como o Parlamento da Juventude que existe já em vários países lusófonos (Brasil, Moçambique, Portugal e Timor-Leste) ou em atividades económicas, como o setor agrícola.
"Vemos mais jovens dedicados à cultura de produtos que contribuem não só para a subsistência como para a economia", disse, referindo-se ainda a projetos como as Brigadas Juvenis, que "pretendem motivar os jovens para o desenvolvimento".
Proteção do ambiente, empreendedorismo e voluntarismo e cooperativas de jovens são outros exemplos de atividades em que as gerações mais jovens se têm destacado.
O Fórum da Juventude - em que participam delegados de sete dos sete países da CPLP (estão ausentes Moçambique e Guiné Equatorial) - decorre até quinta-feira com uma extensa agenda que inclui um seminário, ainda hoje, sobre o papel dos jovens como "novo paradigma para a transformação global".
CPLP e globalização, educação e desafios da globalização, jovens e empreendedorismo, identidade cultural versus globalização e o papel da mulher são os temas em debate no seminário previsto para esse primeiro dia do encontro, que não ocorria desde 2009.
As delegações de representantes de associações de jovens e estudantes dos nove Estados lusófonos chegaram a Díli no fim de semana realizando uma visita à ilha de Ataúro.
É a primeira vez que Timor-Leste acolhe uma reunião da juventude da CPLP, com a organização a cargo do Conselho Nacional da Juventude de Timor-Leste (CNJTL) que tem previsto várias atividades durante os dias dos encontros.
Na terça-feira decorre a Assembleia Geral do FJ da CPLP e a Assembleia Geral Ordinária onde se debaterá a Declaração de Díli e quarta-feira está reservada para várias visitas à Presidência, Palácio do Governo, Parlamento, Escola Portuguesa Ruy Cinatti e ao Arquivo e Museu da Resistência Timorense.
Na quinta, 24.º aniversário do massacre de 1991, está prevista uma marcha entre a Igreja de Motael e o Cemitério de Santa Cruz, a leitura e assinatura da Declaração de Díli e as comemorações culturais do Dia Nacional da Juventude.
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