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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Recobro económico - Bancos têm boa saúde mas não financiam a economia - BCEAO

Os bancos comerciais da Guiné-Bissau "estão de boa saúde", com uma liquidez considerável, embora não estejam a financiar a actividade económica no país, disse esta quarta-feira o director do Banco Central no país, João Fadiá.


O responsável guineense pela delegação de Bissau do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) transmitiu esta posição ao primeiro-ministro, Carlos Correia, com quem manteve uma audiência de trabalho esta quarta-feira.

Segundo Joao Fadiá, a banca comercial do país "está de boa saúde", fruto de um "bom desempenho da própria economia", que permitiu que na conta do Tesouro estejam mais de duzentos mil milhões de francos CFA de reservas.
Mesmo com esse conforto, há um "recuo no financiamento da economia", notou o director guineense do BCEAO.
"Estamos a registar o recuo desde o ano passado, mas este ano foi na ordem dos 3,6% o que é importante", assinalou João Fadiá, cuja missão é também a de aconselhamento ao Governo.

O director guineense do BCEAO lembrou ser igualmente papel dos bancos financiarem a economia para que possa crescer "de forma sustentada", mas dentro das regras impostas pelos próprios.
João Fadiá remeteu para a banca comercial as explicações sobre os motivos para o recuo ao financiamento à economia.

Fonte do Banco da África Ocidental (BAO), um dos cinco bancos comerciais existentes na Guiné-Bissau, disse à Lusa que há liquidez, mas que "o problema", afirma, "está na fraca capacidade" dos agentes económicos locais para apresentar projectos de viabilidade.
"O banco só empresta dinheiro a quem provar a sua capacidade de pagar e de aplicar correctamente esse dinheiro", notou a fonte do BAO.
A liquidez de que tanto se fala ao nível do Tesouro guineense como na banca comercial deve-se à boa campanha da castanha do caju, com a exportação de 180 mil toneladas.

Mesmo com o bom nível de exportação do caju, 70% da população guineense continua a viver na pobreza (dados da ONU).
O director do BCEAO entende que o país precisa de outras variantes para estimular o "bem-estar" da população, nomeadamente mais investimento público.

O responsável guineense pela delegação de Bissau do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) transmitiu esta posição ao primeiro-ministro, Carlos Correia, com quem manteve uma audiência de trabalho esta quarta-feira.

Segundo Joao Fadiá, a banca comercial do país "está de boa saúde", fruto de um "bom desempenho da própria economia", que permitiu que na conta do Tesouro estejam mais de duzentos mil milhões de francos CFA de reservas.

Mesmo com esse conforto, há um "recuo no financiamento da economia", notou o director guineense do BCEAO.

"Estamos a registar o recuo desde o ano passado, mas este ano foi na ordem dos 3,6% o que é importante", assinalou João Fadiá, cuja missão é também a de aconselhamento ao Governo.

O director guineense do BCEAO lembrou ser igualmente papel dos bancos financiarem a economia para que possa crescer "de forma sustentada", mas dentro das regras impostas pelos próprios.

João Fadiá remeteu para a banca comercial as explicações sobre os motivos para o recuo ao financiamento à economia.

Fonte do Banco da África Ocidental (BAO), um dos cinco bancos comerciais existentes na Guiné-Bissau, disse à Lusa que há liquidez, mas que "o problema", afirma, "está na fraca capacidade" dos agentes económicos locais para apresentar projectos de viabilidade.

"O banco só empresta dinheiro a quem provar a sua capacidade de pagar e de aplicar correctamente esse dinheiro", notou a fonte do BAO.

A liquidez de que tanto se fala ao nível do Tesouro guineense como na banca comercial deve-se à boa campanha da castanha do caju, com a exportação de 180 mil toneladas.

Mesmo com o bom nível de exportação do caju, 70% da população guineense continua a viver na pobreza (dados da ONU).

O director do BCEAO entende que o país precisa de outras variantes para estimular o "bem-estar" da população, nomeadamente mais investimento público.

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