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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Mulheres da G-Bissau criam movimento contra a pobreza

Mulheres da Guiné-Bissau levantemo-nos é o nome da associação criada por um grupo de mulheres que quer lutar contra a instabilidade política e a pobreza no seu país.


movimento "Minjderis di Guiné No Lanta" (Mulheres da Guiné-Bissau levantemo-nos), ou Miguilan, foi fundado por 29 guineenses de várias profissões e conta com cerca de 80 membros.

Entre elas estão a cantora Karyna Gomes, a gestora de projectos Nelvina Barreto ou a jurista Vera Cabral.

A decisão de criar o grupo surgiu na sequência da decisão do presidente José Mário Vaz de demitir o governo no final de agosto.

"Somos um movimento constituído exclusivamente por mulheres que espontaneamente se mobilizaram para dizer 'basta' aos recentes eventos políticos que levaram ao derrube, pelo Presidente da República, do Governo saído das urnas após as eleições legislativas de 2014", lê-se num manifesto a que a Lusa teve acesso.

Para o Miguilan, a decisão do Chefe de Estado "mergulhou a Guiné-Bissau em nebulosas de insegurança, instabilidade, ilegalidade", factores que, dizem, conduzem à persistência da corrupção, injustiça e pobreza da população.

Os elementos do grupo querem contribuir para dar voz às mulheres "nas mais altas instâncias nacionais e internacionais" e para o combate à pobreza no seu país.

Apartidária, mas política, assim se define o movimento que quer ver discutidos na opinião pública temas como a democracia, direitos humanos e igualdade de género.
 
 
(© Luc Gnago / Reuters)
 

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