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sábado, 14 de novembro de 2015

França, cabo-verdiano trabalhador no Bataclan, ferido está fora de perigo

Um jovem cabo-verdiano que trabalha na sala de espectáculos parisiense Bataclan está entre os feridos dos atentados de sexta-feira à noite, anunciou hoje a embaixadora de Cabo Verde na França, garantindo que está fora de perigo.


Em declarações à Televisão de Cabo Verde (TCV), Fátima Veiga avançou que, de acordo com os pais, o jovem, cuja identidade não revelou, foi atingido por balas nas pernas e nas costas.

Fátima Veiga indicou que as autoridades cabo-verdianas estão em permanente contactos com as congéneres franceses e a realizar uma grande campanha de mobilização nas redes sociais e via telefone não só para mostrar consternação perante os atentados como para saber se há mais cabo-verdianos afetados.

Um concerto desta noite da cabo-verdiana Élida Almeida e a cerimónia de entrega de um prémio foram cancelados, prosseguiu Fátima Veiga, considerando que "nada justifica atos desta natureza" e que a luta contra o terrorismo merece uma ação "conjunta e articulada".

Em Cabo Verde, as autoridades - Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, primeiro-ministro, José Maria Neves, e líder do maior partido da oposição (Movimento para a Democracia, MpD), Ulisses Correia e Silva, condenaram os atentados e enviaram mensagens separadas de solidariedade ao presidente francês e aos familiares das vítimas.

O grupo extremista autodenominado Estado Islâmico reivindicou hoje, em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 129 mortos e 352 feridos, 99 em estado grave.

Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo fontes policiais francesas.

Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.

A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".
 
 
 
 

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